Para responder à pergunta que é tema deste artigo, é preciso voltar um pouco no tempo e analisar os impactos que a pandemia de Covid-19 causou na economia global. Para lidar com seus efeitos econômicos, como a interrupção da produção, as restrições de circulação, viagens e eventos e o aumento do desemprego, os governos dos diferentes países se viram obrigados a adotar políticas expansionistas, de modo a minimizar a perda de bem-estar social e a queda ainda mais acentuada da renda de seus países. No caso brasileiro, o pacote de benefícios fiscais custou mais de R$500 bilhões aos cofres públicos, que foram distribuídos a partir de diferentes programas, como o Auxílio Emergencial, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e os auxílios financeiros concedidos aos estados, municípios e ao Distrito Federal. Apesar dessas medidas, a economia brasileira encolheu 3,9% em 2020, de acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As medidas fiscais adotadas em 2020 e a redução das restrições à circulação das pessoas contribuíram para a recuperação da economia, fazendo o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescer 4,6% em 2021, compensando a queda da produção em 2020. Apesar disso, o País também experimentou a aceleração inflacionária. Para frear o aumento dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central adotou sucessivos aumentos na taxa referencial de juros do país – a Selic – que passou de 2% em março para 9,25% em dezembro de 2021. Mesmo com o aumento dos juros, a taxa de inflação encerrou o ano em 10,06%, ficando acima do limite superior do Regime de Metas (que estabelecia uma variação entre 2,25% e 5,25%). Dentre as causas do não cumprimento da meta de inflação, o Banco Central considerou o aumento dos preços das commodities (em especial, o petróleo), os gargalos nas cadeias de suprimentos globais, com desequilíbrios entre a oferta e a demanda de insumos, e a seca prolongada, que levou o país a criar a bandeira escassez hídrica na tarifa de energia elétrica.
O cenário inflacionário do ano anterior e as incertezas sobre a retomada do crescimento devido ao aumento dos casos de Covid-19 em janeiro tornaram as perspectivas para 2022 pouco animadoras. O boletim Focus do dia 7/1/2022 já indicava uma expectativa de que a inflação encerrasse o ano em 5,03%, acima do limite do Regime de Metas para 2022 (que determina que a inflação pode oscilar entre 2% e 5%), exigindo uma atuação mais firme do Banco Central na política monetária. O relatório apontava ainda a expectativa de crescimento do PIB de apenas 0,28% para o mesmo ano, devido à persistência dos gargalos nas cadeias globais, ao aumento dos preços dos combustíveis e às políticas contracionistas adotadas pelo Banco Central.
O início da Guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, tornou as expectativas da inflação ainda mais pessimistas, pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos, uma vez que a Rússia é um grande produtor de petróleo e fertilizantes, fazendo com que os preços desses bens sofressem consideráveis aumentos. Tal evento fez com que a expectativa da inflação apresentada no boletim Focus aumentasse 0,8 ponto percentual em apenas uma semana, passando de 5,65%, no dia 4/3/2022, para 6,45%, no dia 11/3/2022. Os boletins seguintes ainda mantiveram a trajetória de elevação dos preços até o dia 3/6/2022, indicando que a inflação encerraria o ano de 2022 em 8,89%.
Esse cenário começou a mudar em junho de 2022, após a aprovação do teto de 17% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os combustíveis e energia elétrica. Além disto, a redução da inflação também pode ser explicada pelo fim da vigência da bandeira escassez hídrica, em abril de 2022, decorrente da melhoria das chuvas a partir de outubro de 2021 e do aumento dos reservatórios das hidrelétricas. Por causa disso, os boletins Focus publicados semanalmente passaram a indicar uma trajetória decrescente para o IPCA, até o relatório do dia 21/10/2022, o qual indicava que a inflação em 2022 seria de 5,6%.
Porém, a partir da publicação seguinte, a trajetória se inverteu e os demais resultados do boletim Focus vêm indicando aumentos seguidos na inflação deste ano, sendo que o relatório do dia 2/12/2022 considerou que o IPCA pode encerrar 2022 em 5,9%. A mudança na direção desse indicador ocorreu a partir da publicação da prévia da inflação (estimada pelo IPCA15) para outubro, que voltou a ser positiva (em 0,16%) após dois meses consecutivos de queda. O aumento da inflação se confirmou na publicação do IPCA de outubro, cujo indicador foi de 0,59%, e manteve a trajetória de crescimento em novembro, desta vez em 0,41%.
Os indicadores de desempenho do PIB deste ano também sofreram algumas alterações, sendo que o boletim Focus do dia 2/12/2022 indicava um crescimento de 3,05% na produção nacional. A melhora ocorreu com a divulgação dos resultados consolidados do crescimento do PIB que, nos três primeiros trimestres de 2022, acumularam uma alta de 3,2% frente ao mesmo período de 2021. Uma das principais causas da melhora na atividade econômica foi a política fiscal expansionista adotada pelo Governo Federal, decorrente da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 1/2022) no Congresso e no Senado, que custou aos cofres públicos R$41,2 bilhões em 2022.
Tal proposta possibilitou o aumento do Auxílio Brasil de R$400,00 para R$600,00 até dezembro, a criação de um auxílio para caminhoneiros autônomos e para taxistas, além do aumento do Auxílio Gás. O Relatório de Acompanhamento Fiscal de setembro de 2022 da Instituição Fiscal Independente IFI (órgão vinculado ao Senado Federal) considerou que essas medidas fiscais devem representar um fôlego extra para a atividade econômica no segundo semestre, capaz de contrabalançar os efeitos negativos da elevação da taxa Selic e da desaceleração do crescimento da atividade das grandes economias, como os Estados Unidos, a Europa e a China.
Apesar da melhora dos indicadores para 2022, o cenário previsto para 2023 caminha no sentido oposto, com queda no crescimento do PIB (que passou de 1,7% no boletim Focus do dia 7/1/2022 para 0,75% no boletim do dia 2/12/2022) e aumento da inflação. Uma das causas dessas mudanças é a incerteza quanto ao resultado primário do próximo ano, decorrente das medidas expansionistas propostas na PEC da Transição, e quanto às possíveis mudanças nas regras fiscais, que ainda não estão claras. No mesmo contexto, o fato de 2022 ser um ano eleitoral elevou as incertezas, o que deve reduzir o nível de investimento no país neste e no próximo ano, comprometendo o crescimento em 2023. Além disso, o boletim Focus do dia 2/12/2022 mostra uma expectativa de inflação de 5,08% em 2023, superior à meta estabelecida para o ano, exigindo que o Copom mantenha a taxa Selic num patamar elevado, fator que também desestimula o investimento e reduz o consumo agregado.
O cenário externo também é preocupante, com desaceleração do crescimento das grandes economias e persistência das pressões inflacionárias, que têm levado os bancos centrais desses países a adotarem políticas monetárias restritivas, aumentando as taxas de juros. Isso provoca uma fuga de capitais em economias emergentes como o Brasil, gerando desvalorização da moeda nacional e pressionando a inflação. Apesar da maior persistência da inflação global e da incerteza quanto ao futuro arcabouço fiscal do país, o Comitê de Política Monetária optou pela manutenção da taxa Selic em 13,75% na reunião dos dias 6 e 7 de dezembro, pois considera que, dentre os fatores que podem reduzir a inflação interna, estão a queda adicional no preço das commodities, a desaceleração mais acentuada da atividade econômica global e a reversão do corte de impostos prevista para 2023.
Diante disto, temos que a associação da incerteza decorrente do cenário econômico global (taxas de juros das grandes economias em patamares elevados e a queda no crescimento ou recessão nestas economias) e das possíveis políticas econômicas que poderão ser adotadas pelo governo no próximo ano sinalizam algumas dificuldades que teremos que enfrentar, como a inflação persistente e o baixo crescimento econômico. Isso faz com que o Banco Central siga vigilante às mudanças no cenário e disposto a ajustar a política monetária caso uma atuação mais contundente para combater a inflação seja necessária.
(*) Paloma Santana Moreira Pais é professora da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas da UFLA
FAQs
O que pode acontecer com a economia em 2023? ›
O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu de 2,9% para 2,7% a expectativa para o crescimento mundial de 2023. Para o Brasil, o fundo avalia que a atividade econômica terá expansão de 1%.
O que esperar da economia em 2023 no Brasil? ›Taxa Selic em 2023
O boletim Focus de 13 de janeiro de 2023 aponta essa taxa em 12,5% ao ano. Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, acredita que a taxa seguirá em 13,75% até o segundo semestre do ano.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro subiu sua previsão de 0,79% para 0,80%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento permaneceu estável em 1,5%.
O que nos espera em 2023? ›Em 2023, o País deve se deparar com um cenário externo mais restrito, com menos liquidez e crescimento menor, principalmente das economias chinesa e centrais. Contudo, ainda que haja a possibilidade de viver uma conjuntura ruim, existe a esperança de a economia brasileira ter um ano bom, por alguns motivos.
Qual setor da economia deve ser mais importante para o crescimento do Brasil em 2023? ›Para 2023, projeta-se crescimento do PIB de 1,6%. Esse crescimento deverá ser puxado pelo setor agropecuário, que, após cair em 2022, deve crescer 10,9% em 2023.
O que esperar da economia brasileira para os próximos anos? ›Em relação à nova previsão de crescimento para 2022, com base na análise de um conjunto amplo de variáveis, a Dimac/Ipea aumenta a previsão para o PIB, passando-a de 2,8% para 3,1%, o que embute ligeira queda de 0,2% do PIB no quarto trimestre de 2022, na comparação com ajuste sazonal.
Vai ter crise em 2023? ›Davos: recessão global em 2023 é provável para a maioria dos economistas, diz pesquisa. Os principais economistas chefes do mundo esperam uma recessão global em 2023, veem as tensões geopolíticas continuando a moldar a economia e antecipam que haverá mais aperto monetário nos Estados Unidos e na Europa.
O que pode acontecer com a economia do Brasil em 2022? ›A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) elevou, nesta quinta-feira (15/9), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022 de 2% para 2,7%.
Quando a economia mundial vai melhorar? ›Inflação e nível de atividade na economia global
O FMI reviu a previsão de crescimento do PIB global em 2022 de 4,9% para 4,4%, e o Banco Mundial, de 4,3% para 4,1%.
- Tesouro Selic.
- Tesouro IPCA+
- Títulos bancários (CDB/LCI/LCA)
- Renda fixa com a taxa de juros em 2023.
- Renda variável com a taxa de juros em 2023.
Qual a tendência do mercado financeiro para 2022? ›
Para o final de 2022, a média dos especialistas do mercado estima uma inflação em 5,64%, de acordo com o último Relatório Focus, do Banco Central. Atualmente, ela está em 5,90% na soma dos últimos 12 meses, menor patamar desde fevereiro de 2021. Para 2023, a projeção é de 5,23% e em 2024, de 3,60%.
Qual a cor do ano de 2023? ›Viva Magenta é a cor de 2023.
O que esperar de 2023 frases? ›Que os sonhos sejam maiores que os medos! E, quando menos esperar, tudo será passado e a calmaria voltará a ocupar lugar no seu coração. Eu e a vida fizemos as pazes: combinamos de deixar 2022 numa gaveta e de começar do zero em 2023! Você já fez uma caminhada tão bonita no ano que passou.
Como vai ficar a economia brasileira? ›No cenário nacional, o crescimento previsto é de 2,92% em 2022 e de 0,69% em 2023. Já em âmbito estadual, seria de 4,62% neste ano e 1,32% no ano que vem. Para 2023, a expectativa é de desempenho tímido da produção industrial brasileira e mineira, segundo a Fiemg.
O que se esperar do Brasil? ›Quanto ao crescimento, a economia brasileira deve acelerar cerca de 3% em 2022 — o que carrega um colchão de crescimento de PIB da ordem de 1% para 2023, trazendo mais este conforto. O Brasil está estrategicamente posicionado como um dos principais produtores de commodities do mundo.
Qual a perspectiva do Brasil? ›América Latina. A mudança para o Brasil no relatório do FMI veio em linha com revisões para a região da América Latina e Caribe, cuja estimativa de crescimento em 2022 melhorou em 0,5 ponto, para 3,5%. Para 2023, a estimativa é de expansão de 1,7%, 0,3 ponto a menos do que no relatório anterior.
Qual foi a melhor fase da economia brasileira? ›Milagre econômico (1969–1973) Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores.
Quando a economia vai voltar a crescer? ›Dados da CNI indicam que 2021 seguirá o ritmo de retomada da economia já vista no segundo semestre de 2020. Segundo especialistas, no início do ano o crescimento deve ser mais lento, entretanto, a partir do segundo semestre, haverá mais espaço para crescer com estímulos monetários.
Qual foi o período de maior crescimento na economia brasileira? ›Após um período de ajuste inicial recessivo, de março de 1964 até fins de 1967, marcado pela reorganização do sistema financeiro do Brasil, pela recuperação da capacidade fiscal do Estado e maior estabilidade monetária, iniciou-se em 1968 um período de forte expansão econômica no Brasil.
Em que ano foi a maior crise do mundo? ›A Crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão, foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920.
Quais são as principais tendências e preocupações econômicas globais para os próximos anos? ›
Perspectiva global
A projeção é de que o crescimento global desacelere para 1,7% em 2023, o terceiro ritmo mais fraco em quase três décadas, suplantado apenas pelas recessões globais de 2009 e 2020. Essa desaceleração deve-se em parte ao aperto das políticas destinadas a controlar a inflação alta.
A política econômica aplicada durante crise de 2008 voltou-se para a redução da taxa básica de juros Selic, assim como do depósito compulsório, foram estimulados investimentos privados para expandir as operações de crédito dos bancos públicos, além disso, o Banco Central aumentou as linhas de crédito em dólares para ...
É possível prever a economia do futuro? ›Nos países ricos, a crescer tanto quanto no pós-guerra do século 20 – quando o PIB global subia a uma taxa média de 4,9% ao ano. Coincidentemente, essa é a previsão do mercado para o nosso PIB em 2021 também. Uma inflação alta e persistente, por outro lado, pode minar tal expectativa.
O que o Brasil precisa fazer para crescer economicamente? ›Expansão dos programas de transferência de renda, desonerações tributárias, controle de preços administrados e expansão do crédito público foram medidas largamente usadas para tentar fazer o país crescer.
Por que a economia brasileira não cresce? ›Falta de reformas atrasa o crescimento do Brasil
Em um cenário de queda de produtividade e baixo nível de investimentos, fica difícil prever uma reversão do quadro. O país está pagando o preço de não ter feito as reformas necessárias para colocar a economia nos eixos.
De acordo com nosso ranking, Portugal, que está localizado na União Européia, está em 43º lugar. O Brasil está claramente mais atrás no 87º lugar, mas com um total de 190 países avaliados, este resultado não é tão ruim assim. O país mais rico do mundo é Luxemburgo.
O que disse o FMI sobre o Brasil? ›FMI eleva em 1,1 ponto perspectiva do PIB brasileiro em 2022, para alta de 2,8% O Fundo Monetário Internacional passou a ver crescimento bem mais forte do Brasil este ano, em linha com a tendência para a América Latina e Caribe, refletindo uma atividade mais forte do que o esperado no primeiro semestre.
Quem controla a economia mundial? ›De toda forma, a economia global encontra-se mais do que consolidada. Quem exerce papel preponderante nesse cenário não são os governos ou os Estados Nacionais, mas sim as empresas privadas, sobretudo as multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas globais.
Como será a economia em 2025? ›As projeções para 2024 e 2025 também são de 2,5% de avanço anual do PIB. O ministério projeta que o IPCA acumulado de 2023 ficará em 3,3% e em 3% tanto em 2024 quanto em 2025. Já para o INPC acumulado o governo projeta também 3,3% em 2023 e 3% tanto em 2024 quanto em 2025.
O que podemos esperar da economia em 2022? ›A economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, apontou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e o número está acima da expectativa que os economistas tinham no começo do ano, que era de 0,5%. Hoje, as apostas estão por volta de 2%.
Quanto à economia do Brasil vai crescer em 2022? ›
O BC (Banco Central) subiu de 2,7% para 2,9% a estimativa para o crescimento econômico do Brasil em 2022. Para 2023, a alta esperada para o PIB (Produto Interno Bruto) ficou mantida em 1%. A autoridade monetária divulgou as projeções no Relatório Trimestral de Inflação.
Como será o mundo em 2023? ›Previsões pelo mundo
"2023 será um ano que trará muitas catástrofes e essas catástrofes fogem ao controle humano, como os desastres naturais." Também a nível global ela indicou também que haverá uma grande perder acervos históricos em 2023.
O Brasil vai se tornar a quarta maior economia do mundo até 2030, segundo projeção da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). Atualmente, o país ocupa a sétima posição no ranking global, considerando o PIB (Produto Interno Bruto) medido em dólares.
Como será a economia em 2050? ›A economia global dobrará de tamanho em 2042. Em 2050, seis das sete maiores economias serão de territórios emergentes. Em 2050, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo na medição do PIB por Paridade do Poder de Compra. Em dólares constantes de 2016, o PIB per capita do Brasil sairá de US$ 3.135 para US$ 7.540 em ...
Qual foi a pior crise financeira do Brasil? ›Segundo o IBGE, o pior momento para a indústria foi no início de 2016. A produção brasileira apresentou nesse período uma queda de 18% em relação ao início 2014. A partir de então, os resultados começaram a melhorar vagarosamente. As mais afetadas foram as pequenas indústrias.
Qual o cenário do Brasil hoje? ›Qual a situação atual da economia brasileira? A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI. As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial.
Quais os 06 fatores que implicam na piora econômica do Brasil para o ano de 2022? ›...
E 5 riscos de freio ao crescimento da economia:
- Inflação persistente e juros em alta.
- Desaceleração da economia mundial.
- Incerteza eleitoral e política.
- Inadimplência em alta e corrosão da renda.
- Diluição do impulso da recuperação de serviços.
Conhecendo as 3 maiores economias mundiais, é possível que você tenha curiosidade em saber qual posição o Brasil ocupa nesse ranking. Após sair do top 10 das maiores economias, ficando em 13° lugar em 2021, no primeiro trimestre de 2022 o país estava na 9° posição, com PIB de US$ 1,8 trilhão.
Qual o país que mais cresceu em 2022? ›Guiana é o país com a maior projeção de crescimento para o PIB este ano, com expectativa de alta de 57,8%, segundo o FMI. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2022 em relação aos três meses anteriores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).